A hipertricose é uma doença raríssima. O paciente que sofre com esse distúrbio apresenta um crescimento descomunal de pelos por todo o corpo. 

Entre os vários tipos de tratamento para hipertricose, a depilação a laser é o que tem se mostrado mais eficaz. Continue lendo e entenda mais sobre essa disfunção:

O que é Hipertricose?

A hipertricose é uma doença rara que causa um crescimento anormal de pelos em áreas em que normalmente não há pelos. 

Os pelos podem ser compridos, curtos, pigmentados ou não e aparecem em regiões que não são comuns, como orelhas, ombros, costas e outras partes do corpo.

Conforme a doença evolui, apenas as plantas dos pés e as palmas das mãos, não têm pelos.

 Em geral, essa doença é hereditária, porém, existe a possibilidade da hipertricose ser o resultado de doenças sistêmicas. Essa disfunção faz aparecer diversos tipos de pelos, por exemplo:

Lanugo: 

Pelo fino e delicado, que aparece no feto e desaparece no final da gestação ou nos primeiros meses de vida do bebé.

Vellus: 

Pelos curtos, formados por folículos pilosos que transpõem a derme papilar, que é a camada mais superficial da pele.

Pelos terminais: 

são produzidos por folículos que transpassam a derme reticular, que é a camada mais profunda. São grandes, têm pigmentação e medula.

Causas da Hipertricose 

Existem diversas razões para o surgimento da hipertricose. Por exemplo, mutação dos pelos em pelos terminais, alterações no ciclo de crescimento do fio, ou ainda, aumento da espessura dos folículos pilosos

Hipertricose e depilação a laser

Para tratar a hipertricose é necessário conhecer sua origem para então, definir uma medida eficaz para eliminar o problema.

Como ainda não existe cura para a hipertricose, a depilação a laser tem sido a melhor forma para tratar essa condição, por ser uma técnica de depilação permanente.

Esse tratamento depilatório remove os fios pela raiz, atuando sobre o folículo capilar e dificultando a formação de novos pelos.

Quem tem a opção de tratar hipertricose com depilação a laser pode contar com a possibilidade de ter uma pele bem tratada, suave e sem pelos.

Cuidados básicos ao tratar hipertricose com depilação a laser 

Antes de tratar a hipertricose com depilação a laser, o paciente precisa tomar alguns cuidados essenciais.

Sendo assim, o ideal é hidratar a pele antes de passar pelo procedimento depilatório para manter a pele saudável.

Hidratar a pele com aloe vera antes de cada sessão, esse cuidado evita o ressecamento causado pelo tratamento com laser.  

Além disso, também é recomendado passar a lâmina pelo menos 5 dias antes do processo se o pelo estiver fino e 2 ou 3 dias antes da sessão se o fio estiver grosso. Isso faz  com que o equipamento consiga detectar com mais facilidade o folículo. 

Passar a lâmina de barbear nos fios nos intervalos entre as sessões de laser potencializa os resultados do tratamento.

Outro ponto importante para quem trata hipertricose com depilação a laser é esfoliar a pele no período entre uma sessão e outra. A esfoliação ajuda o fio a sair do folículo piloso com maior facilidade.

Hipertricose é um problema que só atinge adultos?

Como já foi mencionado, a hipertricose é uma disfunção genética que acontece por várias razões, e atinge principalmente, a população masculina. 

Pode acontecer de o paciente nascer com hipertricose, sendo que os pelos que aparecem ocasionalmente nos bebês, muito finos e conhecidos como “lanugos” não desaparecem com o passar do tempo. 

Por outro lado, é possível que a hipertricose também possa surgir apenas na vida adulta. Além disso, pode acontecer um fato ainda mais raro: a doença se manifestar em uma mulher.

De qualquer forma, ao perceber os primeiros sinais do problema o ideal é que o paciente procure um médico para fazer uma avaliação e dar o diagnóstico adequado.

Finalizando

Até o momento, é possível perceber que a melhor opção para tratar pacientes que sofrem com hipertricose é a depilação a laser. 

Este procedimento além de solucionar um problema genético, também ajuda a recuperar a autoestima das pessoas que têm essa disfunção. 

Dessa forma, por meio de um procedimento acessível, o paciente cuida da aparência e evita que sua autoestima seja afetada por esta condição.